10 Doces Japoneses Estranhos

Curiosidades sobre 10 tipos de doces considerados "estranhos" na culinária japonesa.

Bebida Alcoólica

Conheça alguns tipos de bebidas alcoólicas

Guia de Carreiras

Saiba em quais áreas um Engenheiro de Alimentos pode atuar.

Como é determinado o prazo de Validade

Saiba como é calculado o prazo de validade dos alimentos.

Como melhorar a segurança do alimento.

Lavar as Carnes, faz com que melhore a segurança do alimento?!

domingo, 14 de abril de 2013

Para não deixar passar em branco: Day International of Coffee


O Dia Internacional do Café é celebrado hoje 14 de Abril.



    O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo  e uma das principais matérias primas comercializadas.


    Admirado nos quatros cantos do planeta, chega a ser um "santo remédio", o café tem uma ação antioxidante, atuando no combate aos radicais livres e diminuindo os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.

    O brasileiro de fama mundial, o café determinou grandes momentos da nossa história, ditou políticas e comportamentos, é da nossa cultura. Nós não temos o hábito do chá das cinco, como os ingleses, mas é só chegar uma visita em casa, que corremos para fazer um café fresquinho, "passado na hora" ou nos tempos modernos tirados na hora de uma maquina expresso .

     Neste 14 de abril comemoremos com uma bela xícara de café.

Para saber mais...

     O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 ml dependendo do método de preparação.
    Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.

O café e a saúde:

    A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:
  • O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
  • O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
  • O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
  • Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.
  • Melhora a taxa de oxigenação do sangue.

    A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

    Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:


  • Ação diurética compulsiva causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.
  • Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
  • Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).
  • Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
  • Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
  • Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
  • Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.

    Atualmente, o Café é considerado "a bebida do sistema capitalista", devido às propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.



Fonte, adaptado de: WikipediaRevista Café e Cultura.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Alimentos Transgênicos


Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando o lucro.
O DNA desses alimentos é modificado.
Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo o mundo, e quando rico em betacaroneto, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A.
Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o mamão, o feijão e banana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita.

Pontos positivos

- Aumento da produção
- Maior resistência à pragas (vírus, fungos, bactérias e insetos)
- Resistência aos agrotóxicos
- Aumento do conteúdo nutricional
- Maior durabilidade e tempo de estocagem

Pontos negativos

- A seleção natural tende a ser maior nas plantas que não são transgênicas.
- Eliminação de populações naturais de insetos, animais e outras espécies de plantas.
- Aumento de reações alérgicas em determinadas pessoas

Segurança

Muitas plantas são cultivadas e analisadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), porém a comercialização dessas especialidades ainda não está autorizada.
Muitos transgênicos ainda não são autorizados para serem comercializados em decorrência da polêmica gerada pelo impacto ambiental e reações alérgicas já observadas em algumas pessoas.
A empresa responsável pela autorização do plantio e comercialização é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança(CTNBio).

Rotulagem

Muitos transgênicos estão chegando à mesa dos consumidores sem as devidas informações. Todos os consumidores têm o direito de saber o conteúdo do produto que está consumindo e as conseqüências disso, inclusive qual foi a técnica empregada para a melhoria daquele alimento.


Fonte: http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Benefícios Dos Alimentos Mais Consumidos Da Culinária Japonesa:




Algas: Presentes, principalmente nos sushis e temakis, estes vegetais marinhos são excelentes fontes de iodo, necessários para a tireoide e o sistema imunológico trabalharem melhor. Esta turma dos mares também garante dias mais felizes, pois carregam vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, B12), que são importantes reguladores da serotonina, hormônio neurotransmissor que nos confere a sensação de prazer e bem-estar. 



Peixes: Atum, salmão e truta são espécies largamente utilizadas na culinária japonesa. Esse trio é o verdadeiro aliado do coração. Isso porque os três peixes são ricos em ômega3, um ácido graxo poli-insaturado que faz uma verdadeira faxina nos vasos sanguíneos, dissolvendo as placas de gorduras que se fixam nas paredes das artérias. Com o sangue fluindo sem barreiras, reduzem-se os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrames.


Pepino: Ele é um dos vegetais mais usados na culinária oriental, compondo saladas, temakis e sushis. O pepino é composto por 95% de água, o que faz dele um alimento de baixa caloria e que garante hidratação do organismo. "Também é um diurético natural, que auxilia na diluição dos cálculos renais, e tem potássio, que favorece a flexibilidade muscular, afastando as cãibras do caminho", explica Paula Cabral.



Gergelim: É considerado um dos vegetais mais ricos em lecitina, um poderoso emulsionante, que facilita a dissolução das gorduras. Uma de suas funções na corrente sanguínea é dissolver lipídios da corrente sanguínea, regulando os níveis de colesterol e triglicérides, evitando doenças cardiovasculares. A lecitina também auxilia na lubrificação do intestino, que junto com as fibras contidas na semente mantém a prisão de ventre bem longe. "Suas fibras insolúveis também são ótimas para controlar as taxas de glicemia, o açúcar do sangue, afastando males como a diabetes", explica a nutricionista Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro. 



Gengibre: Rico em fibras, o gengibre tem ação desintoxicante, favorece a digestão e alivia a constipação intestinal. Com propriedades anti-infamatórias e bactericidas, também trata inflamações, principalmente na garganta. Além disso, o gengibre tem a capacidade de aumentar a temperatura corporal e acelerar a queima de gorduras, contribuindo para o emagrecimento.


Cogumelos: Shitake e shimeji são duas espécies que incrementam o cardápio da culinária japonesa e blindam o organismo. Esta dupla é um verdadeiro exército de defesa contra doenças graças a uma substância chamada lentinan, capaz de estimular o sistema imunológico. Estudos apontam que o lentinan também é um bom combatente das altas taxas de colesterol.

Tofu: Pesquisadores da dieta japonesa atribuem o consumo dele como um dos fatores para a baixa incidência de algumas doenças como certos tipos de câncer (mama, próstata e cólon), doenças cardiovasculares e osteoporose nas populações orientais, principalmente da China e do Japão. Por ser um derivado da soja, o tofu contém as mesmas propriedades da leguminosa. É uma excelente fonte de proteínas, além de ser rico em minerais como cálcio, fósforo e magnésio.



Wasabi: A pasta feita da planta wasábia (ou rabanete japonês) contém potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina C. Usada como condimento, ela ajuda na digestão, principalmente de comidas gordurosas. Trata-se de um alimento tão termogênico como o gengibre, que ajuda a acelerar o metabolismo. Porém, deve ser ingerido com moderação, por causa da sensibilidade de cada um ao ardor que a raiz provoca.




As preparações desses alimentos levam poucas ou nenhumas gorduras saturadas, tornando-os mais leves. Assim, podemos afirmar que o reconhecimento da Culinária Japonesa como uma forma saudável de se alimentar, vem de cada um dos ingredientes que compõem as suas receitas.
Ao escolher as preparações de sushis, evitar o excesso de frituras e ingredientes como cream cheese e requeijão. O arroz utilizado para o sushi é temperado com açúcar e vinagre, desta forma deve ser consumido com moderação pelos indivíduos com intolerância à glicose e diabetes. A culinária japonesa possui vários alimentos saudáveis e variados, mas também é composta por algumas frituras (tempurás e harumakis), por isso devemos conhecer as preparações e atentar para a quantidade consumida para compor uma alimentação equilibrada e saudável e continuar aproveitando os benefícios dessa culinária.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Os benefícios da culinaria Japonesa


          A comida japonesa  conquistou  seu espaço e fama em todo o mundo. Decido à ótima saúde da população japonesa que chega tranquilamente até os oitenta anos de idade, essa receita foi passada para outros países e como agradou o paladar de muitas pessoas, hoje em dia há restaurantes japoneses por todo o mundo.

As preparações levam pouca ou nenhuma gordura saturada (o tipo que é nocivo ao organismo) tornando os pratos mais leves, os alimentos crus preservam 100% dos nutrientes e, além disso, são ricos em substâncias importantes para preservar a saúde, como o ômega 3 do salmão, que previne contra doenças cardiovasculares, ou o lentinan dos cogumelos, que reforça o sistema imunológico. 

As comidas japonesas são em geral muito saudáveis além de ter um sabor especial, são leves e tem propriedades muito benéficas à saúde, garantindo assim uma boa condição de vida.

BENEFÍCIOS DA CULINÁRIA JAPONESA

O segredo da comida japonesa se inicia com a qualidade dos alimentos. Normalmente, são utilizados alimentos frescos e raramente os industrializados, afastando assim doenças como câncer e alergias.  


Outro benefício da culinária japonesa é a prevenção da textura original, ou seja, evita-se o cozimento excessivo e a alteração do sabor dos alimentos com muitos condimentos, melhorando o valor nutricional do mesmo.

Normalmente a refeição é feita com os pauzinhos de madeira conhecidos como Hashi. Isso faz com que a pessoa consuma pouca quantidade por vez, e coma mais devagar, evitando exageros e repetições, que podem levar a problemas de saúde bem como o ganho de peso.

Dificilmente se verá um japonês assistindo TV e comendo ao mesmo tempo. O horário da comida é sagrado e eles evitam qualquer tipo de distração que possa comer maior quantidade em um curto período de tempo, que é o grande mal do Ocidente, onde as pessoas se acostumaram a comer fazendo outras atividades. 

Outro hábito dessa culinária é nunca beber algo gelado com uma refeição quente, pois acreditam que o choque de temperaturas dificulta a digestão.  Geralmente os pratos acompanham chás mornos a quentes.

Sabemos que é difícil uma pessoa resistir aos doces, e não é diferente no Japão. No entanto, o doce japonês não contém muito açúcar, leite condensado, creme de leite, chocolate, etc. O doce japonês é mais saudável por não ser como os doces ocidentais, ricos em açúcar e gordura. 

A base da culinária japonesa é feita de chás, arroz, peixe, vegetais e soja, ou seja, todos nutricionalmente saudáveis e relativamente pobres em gordura e colesterol, fazendo com que o Japão seja um dos países com menos índice de Cardiopatias, como por exemplo, o Infarto Agudo do Miocárdio.

O prato japonês geralmente conta com 40% de arroz, 30% de vegetais e 30% de proteínas.  


sexta-feira, 29 de março de 2013

Higienização dos Alimentos

Higienização: (derivado do grego hygieiné, "saúde"), na indústria alimentar, consiste num conjunto de práticas que tem como objetivo promover ao ambiente de processamento de alimentos (superfícies das instalações, dos equipamentos e utensílios) boas condições higiênicas (início da laboração).   

Crescimento microbiano em plaga de ágar sangue sem nenhum procedimento (setor A), após lavagem das mãos (setor B), e após desinfecção com etanol (setor C).    

Por que é importante higienizar bem o alimento?

Lavagem com água corrente ara remoção de sujidades.
Alguns microrganismos são encontrados nos alimentos desde sua obtenção na agricultura ou na pecuária. A riqueza de proteína e de água em alimentos de origem animal facilita a deterioração do produto e a sobrevivência e multiplicação de microrganismos nocivos ao ser humano. Outros contaminam os alimentos por manipulação incorreta, armazenamento, preparo e distribuição inadequados. Alguns tipos de microrganismos estão presentes nos alimentos por contaminação de origem fecal. É muito importante, então, higienizar bem os alimentos para retardar ou inibir as contaminações microbianas e a deterioração dos produtos, prevenindo, assim, contra intoxicação e infecção de origem alimentar.

Lavar apenas com água corrente já é o suficiente? Ou devem-se usar fórmulas caseiras, como vinagre, ou produtos específicos vendidos em supermercados?

Outra alternativa é a solução clorada.
Lavar apenas com água corrente (potável) é importante, mas não é suficiente em algumas situações.
A água corrente retira as sujidades visíveis a olho nu, como terra nos vegetais folhosos, mas não é suficiente pra sanitizar, ou seja, reduzir a um nível seguro ou retirar dos alimentos que serão consumidos crus (saladas de vegetais folhosos, como a alface) os microrganismos nocivos ao ser humano.
O vinagre é um condimento e não é produto que esteja relacionado como desinfetante pelas legislações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O cloro (hipoclorito de sódio) é o sanitizante mais usado porque é efetivo contra uma grande variedade de microrganismos, mesmo em baixas concentrações, e está disponível para a venda em supermercados.

Como as folhas devem ser higienizadas?

Preparo para a higienização da alface.
Primeiramente deve-se descartar as folhas murchas ou queimadas. As folhas boas que irão ser consumidas cruas devem ser lavadas em água corrente uma a uma, mergulhando-as posteriormente durante 15 minutos em solução clorada (hipoclorito de sódio a 2%) na proporção de uma colher de sopa para um litro de água ou seguindo orientação do fabricante. Recomenda-se mergulhar em solução com vinagre a 2% por 5 minutos para retirar o resíduo (cheiro e sabor de solução clorada). Após a sanitização o alimento não deve ser mais lavado com água corrente e o excesso de água do alimento deve ser retirado somente por escoamento (escorrer).

E as frutas?

Os alimentos cujas cascas não são consumidas (tais como laranja, mexerica, banana, entre outras) podem ser lavados somente em água corrente. No caso de utilização de escovas para esfregar as cascas, a escova deve ser utilizada somente para alimentos e deve ser higienizada frequentemente com sabão e hipoclorito de sódio. Ainda assim é preciso que o descascador utilizado, a mão e as unhas do manipulador e do consumidor do alimento estejam higienizados com água corrente e sabão, para não contaminar o alimento descascado.

O tomate deve ser lavado com sabão, por conter muitos agrotóxicos?


A lavagem dos alimentos em água corrente ou com sabão só consegue remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície do tomate. Alguns profissionais não recomendam o uso de sabão ou detergente na lavagem dos frutos (como o tomate) e das frutas porque tendem a causar a perda de qualidades sensoriais (odor e sabor característico) dos alimentos.

A carne deve ser lavada antes de ser preparada? E o arroz?

Legumes, tubérculos, frutos e ovos servidos cozidos não necessitam passar pela solução clorada, sendo suficiente a higienização em água potável, desde que atinjam 74°C na cocção ou outras combinações de tempo e temperatura (65ºC por 15’ ou 70ºC por 2’). Dessa forma, também não é necessário lavar a carne ou o arroz com água corrente porque ambos passam por um processo de cocção antes de serem consumidos.

Como armazenar as frutas, legumes, verduras? Qual a periodicidade deles na geladeira?

A geladeira que estiver armazenando frutas, legumes e verduras deve manter uma temperatura ideal de 4ºC e o congelador de – 18ºC.
É importante que a geladeira não seja aberta com muita frequência e esteja com as borrachas de vedação em bom estado.
Não se recomenda superlotar o refrigerador, deixando espaço livre para a circulação de ar frio entre os alimentos.
Também não se recomenda armazenar os alimentos em grandes proporções, devendo subdividi-los o máximo que puder.
Outra recomendação é não utilizar papelão, papel ou plástico nas prateleiras da geladeira, pois isso dificultará a circulação livre do ar entre os alimentos. No entanto, as frutas, legumes e verduras devem ser armazenados em embalagens plásticas nos gavetões das geladeiras.
Em caso de compra de legumes com a rama, recomenda-se que seja armazenada integralmente, retirando-a somente quando for utilizar o legume. Dessa forma, o legume fica conservado por mais tempo.
Os legumes mais duros (beterraba, cenoura, entre outros) têm um tempo de vida útil maior (tempo de prateleira) que as verduras (folhosos, tomate, entre outros). O armazenamento na geladeira pode durar até cinco dias sob temperatura ideal de 4ºC, dependendo das características do alimento e do tempo de maturação em que se encontra no momento da compra.
É recomendável consumir frutas e verduras o mais breve possível após sua compra. A compra depende de vários fatores, entre eles a intensidade do consumo. Em média, recomenda-se que a compra de frutas e verduras seja realizada de uma a duas vezes por semana.

Como armazenar as frutas depois que já estiverem cortadas?


As frutas macias sem casca podem ser colocadas em cima do gavetão em recipientes vedados. As com casca não precisam ser cobertas.

Alimentos passados podem ser consumidos?

Alimentos passados nunca devem ser consumidos porque algumas contaminações microbianas não alteram de imediato o sabor dos alimentos. Por isso, na dúvida, não experimente, jogue fora o alimento suspeito de estar passado.

Se não forem bem higienizados, o que os alimentos mal lavados podem acarretar para a saúde?

Os alimentos mal lavados podem causar DVAs (Doenças Veiculadas por Alimentos), como infecções e/ou intoxicação alimentar. Essas doenças podem causar desde sintomas moderados, como dores abdominais, dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarreias, até levar à hospitalização e mesmo à morte, dependendo da intensidade e tipo da contaminação e da resistência imunológica da pessoa contaminada.


Prof.ª Dra. Aída Couto Dinucci Bezerra é Doutora em Saúde Pública pela USP, professora da Universidade Federal de Mato Grosso, revisora do periódico Health Education Research e da Revista de Ciência e Tecnologia de Alimentos.



sexta-feira, 22 de março de 2013

Afinal, o que é Nutella?

É uma marca de um creme de avelã com chocolate e leite que está presente em quase todo o mundo.

Nutella foi criado pela empresa italiana Ferrero no ano de 1963. A receita foi desenvolvida a partir de um outro produto lançado pela Ferrero em 1944. Nutella é atualmente vendido em mais 75 países.

No Brasil, é vendida desde 2005.


1. Composição

 Para entender, devemos saber o conceito de Gianduja:


É o termo para a mistura de 70% de chocolate e 30% de creme de avelã.
    A princípio usada, a partir de sua criação em 1806 , pelos piemonteses como alimento energético, passou depois para guloseima na forma de bombom com inúmeras variações. Sua origem se atribui a confeiteiros que substituíram parte do então caríssimo cacau pela mais acessível avelã.

Já a Nutella é uma forma modificada de gianduja. De acordo com a empresa que a produz, os principais ingredientes são o açúcar e óleos vegetais com avelã. A receita de Nutella varia em vários países, com mudanças na quantidade de alguns ingredientes.

2. Ingredientes


  • Austrália: açúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), leite em pó desnatado (8,7%), pó de cacau gordura reduzida (7,4%), emulsificante, saborizante (vanilla);
  • Polônia: açúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), cacau (7,4%), leite desnatado (5%), lactose, leite de soja, vanilla (sabor artificial);
  • Grã-Bretanha: açúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), leite em pó desnatado (6,6%), emulsificante, saborizantes;
  • Brasil: açúcar, óleo vegetal, avelãs (13%), cacau parcialmente desengordurado (7,5%), leite desnatado (5,6%), lactose, soro de leite, emulsificante (lectina de soja) e aromatizante.


Vai da imaginação do consumidor como aproveitar esta delícia ;)





Fonte, adaptado de: Wikipédia

sexta-feira, 15 de março de 2013

Alimentos Diet e Light: Qual a Diferença?


Alimentos Diet e Light: Qual a Diferença?

Alimentos Diet e Light Qual a Diferença
Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, conseqüentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras (Faça uma avaliação de peso e descubra quanto você precisa emagrecer, clique aqui)
Depois, vieram os light e a confusão se formou.
Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light viraram "sobrenome" de diversos alimentos, mas o que os diferenciam?
Alimento Diet
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos:
1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio);
2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).
Mas, o que quer dizer ingestão controlada ou restrição de nutrientes?
Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente. Assim, para ingestão controlada de açúcar, não pode haver inclusão de nutrientes que possuam o açúcar natural do alimento como, por exemplo, a geleia diet que tem como açúcar natural a frutose.
É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer.
Alimento Light
A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional.
Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional.
A segunda diferença é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença como diabetes, colesterol elevado, celíacos ou fenilcetonúricos. Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos.
Confusão é fácil de acontecer; por isso, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais. É muito importante verificar se eles atendem às suas necessidades.
Por:
Roberta Stella
Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP).

sexta-feira, 8 de março de 2013

Embalagens inteligentes aumentam a vida dos alimentos.





    Nas prateleiras dos supermercados nos próximos anos, os consumidores brasileiros poderão se beneficiar não apenas de alimentos mais saudáveis, mas também de embalagens ativas que prolongam a vida útil do alimento e trazem em sua composição vitaminas, fitoquímicos, nanofibras e prebióticos. 

     De acordo com o pesquisador Washington Azevedo da Silva, da Universidade Federal de São João Del-Rei (Minas Gerais), as embalagens estão passando do simples acondicionamento de alimentos para se tornarem embalagens ativas e inteligentes para alimentos, proporcionando qualidade e segurança alimentar ao consumidor. “Nesse sentido, as embalagens passaram a desempenhar funções específicas, através da incorporação de agentes ativos como antimicrobianos, antioxidantes, agentes inibidores de amadurecimento, entre outros”, enumera. Uma maçã fatiada que dura em média de um a dois dias, poderia ter a vida útil prolongada para até oito dias, assim também acontecendo em carnes, fatiados e hortaliças.



    Em geral, a deterioração dos alimentos começa pela superfície do alimento. É nesse princípio que o estudo se desenvolveu à medida que a embalagem ativa em contato com a superfície do alimento pode inibir a deterioração devido à liberação controlada do agente ativo. “Nas massas de pão ou de pastel, por exemplo, é comum a indústria adicionar ao processo sorbato de potássio para conservação, substância que poderia ser incorporada à embalagem e migrar aos poucos ao alimento, reduzindo ou até eliminando o consumo desse aditivo químico”, esclarece.



    Já as embalagens inteligentes são sistemas de acondicionamento em que as condições do alimento e do ambiente são monitoradas e transmitidas ao consumidor e ao fabricante. Nos supermercados, já é possível verificar bebidas com esse tipo de informação com rótulos que mudam de cor ao atingir a temperatura ideal para consumo. São sensores e indicadores que se baseiam em reações químicas, enzimáticas, imunoquímicas, ou reações mecânicas. Azevedo informa que as embalagens inteligentes também terão larga escala em produtos para exportação que precisam seguir em condições de temperatura controlada, onde a etiqueta poderá mudar de cor indicando alterações e até deterioração durante o trajeto até o destino final."


Fonte, adaptado de: Jonale

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A mecanização da indústria

            A revolução industrial teve início no século XVIII na Inglaterra e depois se espalhou pelos outros países da Europa e América.
           A revolução Industrial se resume em transformações no setor comercial e agrícola e é, sobretudo caracterizada pelas modificações observadas antes e durante a Revolução, tais como: a transição da sociedade rural para a sociedade urbana e do trabalho artesanal e manufatureiro para o trabalho assalariado na organização fabril.
             As transformações ocorrida na Inglaterra a partir de 1760 e nos outros países europeus a partir de 1830 em conseqüência da Revolução Industrial são consideradas transformações revolucionárias, pois modificaram intensamente a estrutura econômica, política e social européia.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A produção da cachaça


Fluxograma dos processos de produção da cachaça.
Fonte: Alambique Santa Efigênia.

1. A Cana


    É a matéria prima para a fabricação da cachaça. São cinco as espécies mais utilizadas por várias razões incluindo-se aí o teor de açúcar e a facilidade de fermentação do caldo. Várias universidades e algumas instituições do estado têm investido constantemente na pesquisa da cana de açúcar, tendo obtido resultados positivos em mais de dez variedades, com períodos de maturação diferentes, que permitem estender o tempo da safra. A cana usada na produção do destilado artesanal é colhida manualmente e não é queimada, prática que precipita sua deterioração.

2. Moagem



    Depois de cortada, a cana madura, fresca e limpa deve ser moída num prazo máximo de 36 horas. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação. Algumas moendas são movidas por motor elétrico, outras por rodas d'água, e têm a função de espremerem a cana, para dela extraírem o suco.

3. Fermentação



    Como cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padronizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho e o farelo de arroz são os ingredientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). A sala de fermentação precisa ser arejada e manter a temperatura ambiente em 25°. As dornas onde a mistura fica por cerca de 24 horas, podem ser de madeira, aço inox, plástico ou cimento.

4. Destilação



    O vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, como aldeídos, ácidos, bagaços e bactérias, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54 GL, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool. O processo é fazer ferver o vinho dentro de um alambique de cobre, produzindo vapores que são condensados por resfriamento e apresentam assim grande quantidade de álcool etílico. Os primeiros 10% de líquido que saem da bica do alambique (cabeça) e os últimos 10% (cauda) devem ser separados, eliminados ou reciclados, por causa das toxinas.

5. Envelhecimento


    Constituindo-se no processo que aprimora a qualidade de sabor e aroma das bebidas, o envelhecimento é a etapa final da elaboração da cachaça artesanal. A estocagem é feita, preferencialmente, em barris de madeira, onde ainda acontecem reações químicas. Existem madeiras neutras, como o jequitibá e o amendoim, que não alteram a cor da cachaça. As que conferem ao destilado um tom amarelado e mudam seu aroma são o carvalho, a umburana, o cedro e o bálsamo entre outras. Cada uma dá um toque especial, deixando a cachaça mais ou menos suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do tempo de envelhecimento.

E finalmente, temos o produto final! 



Ótimo para a adição no preparo de várias bebidas... 





Entre elas, a nossa tão 
queridíssima CAIPIRINHA.




Fonte, adaptado de: Alambique Santa Efigênia