10 Doces Japoneses Estranhos

Curiosidades sobre 10 tipos de doces considerados "estranhos" na culinária japonesa.

Bebida Alcoólica

Conheça alguns tipos de bebidas alcoólicas

Guia de Carreiras

Saiba em quais áreas um Engenheiro de Alimentos pode atuar.

Como é determinado o prazo de Validade

Saiba como é calculado o prazo de validade dos alimentos.

Como melhorar a segurança do alimento.

Lavar as Carnes, faz com que melhore a segurança do alimento?!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Conservação dos alimentos: desinfecção e esterilização

A preservação dos alimentos deve estar associada com o refrigerador, o congelador e os processos de enlatamento, todos desenvolvidos nos séculos 19 e 20. Durante muitos séculos, o homem tem lutado com o problema da conservação de alimentos.

Os métodos de preservação dos alimentos empregam processos físicos ou químicos. Alguns microrganismos são úteis na preparação de itens alimentares especiais – produtos fermentados, como picles, azeitonas e chucrute. Outros germes servem como excelentes fontes de proteínas e são empregados como suplementos na alimentação de animais. Todos os métodos de preservação se baseiam em um ou mais dos seguintes princípios:

1. prevenção ou remoção da contaminação.
2. inibição do crescimento e do metabolismo microbianos (ação microbiostática).
3. morte dos microrganismos (ação microbicida).

Os modernos métodos de preservação empregam refinamentos dos processos primitivos acrescidos de novas técnicas. Os seguintes termos são usados para descrever os processos físicos e os agentes químicos destinados ao controle dos microrganismos:

1.Esterilização – processo de destruição de todas as formas de vida microscópica. Um objeto estéril, no sentido microbiológico, está completamente livre de germes vivos. Os termos estéril, esterilizar e esterilização, por isso, referem-se à ausência total ou à destruição de todos os microrganismos e não devem ser usados com sentido relativo. Um objeto ou substância estão ou não estéreis; jamais poderão estar meio-estéreis ou quase estéreis.

2.Desinfetante – É um agente, normalmente químico, que mata as formas vegetativas, mas não, necessariamente, as formas esporuladas, de micróbios patogênicos. O termo é comumente utilizado para substâncias aplicadas em objetos inanimados. Desinfecção é o processo de destruição dos agentes infecciosos.

3.Antisséptico – É uma substância que se opõe à sepsis (putrefação) ou previne o crescimento ou ação de microrganismos, pela destruição dos mesmos ou pela inibição de seu crescimento ou atividade. Usualmente está associado com substâncias aplicadas ao corpo do homem.

4.Saneador – É um agente que reduz a população microbiana até níveis consideráveis, de acordo com as exigências da saúde pública. Normalmente é um agente químico que mata 99,9% das bactérias vegetativas. Os saneadores são comumente aplicados a objetos inanimados e são, geralmente, empregados no tratamento diário de equipamentos e utensílios de leiterias, assim como de copos, pratos e talheres, em restaurantes.

5.Bactericida – É um agente que mata bactérias. De modo similar, os termos fungicida, viricida e esporocida se referem a agentes que matam os fungos, vírus e esporos, respectivamente.

6.Bacteriostase – É uma condição na qual se previne o crescimento de bactérias (bacteriostático). De maneira semelhante, fungistático descreve o agente que inibe o desenvolvimento de fungos. Aqueles agentes que têm, em comum, a capacidade de inibir o crescimento de microrganismos, são designados, coletivamente, como agentes microbiostáticos.

As diversas práticas utilizadas para a preservação dos alimentos podem ser resumidas como segue:

1. Manuseio asséptico
2. Calor
a) Fervura  -A temperatura alta é um dos métodos mais seguros e mais confiáveis de preservação alimentar. O calor é amplamente utilizado para a destruição dos organismos existentes em produtos alimentares em latas, jarras ou outros tipos de recipientes que restringem a penetração de germes após o processamento.

b) Vapor sob pressão -O vapor sob pressão (autoclave), tal como numa panela de pressão, é o método mais eficaz, uma vez que mata todas as células vegetativas e os esporos. A conservação dos alimentos pelo calor requer o conhecimento da resistência térmica dos microrganismos, especialmente dos esporos. Além disso, deve-se considerar a taxa de penetração do calor em alimentos de consistências diferentes, assim como as dimensões dos continentes dos quais estão acondicionados. A morte dos germes pelo calor envolve uma relação tempo-temperatura e muitas experiências foram feitas para que se determinassem os tempos de morte térmica das bactérias responsáveis pela deterioração dos alimentos. A partir de tais informações, é possível estabelecer satisfatórias condições de uso do calor. Muito trabalho de pesquisa foi efetuado sobre o assunto, obtendo-se excelentes resultados quanto ao processo de enlatamento na conservação dos alimentos. A deterioração dos alimentos comercialmente enlatados ocorre muito raramente. O organismo mais importante entre os que devem ser eliminados dos alimentos enlatados é o anaeróbio Clostridium botulinum, capaz de produzir uma toxina letal muito potente.

c) Pasteurização -O processo de pasteurização é aplicado ao leite e também aos sucos de frutas. No entanto, uma vez que o tratamento não mata todos os microrganismos, é necessário guardar estes produtos em baixas temperaturas. Um dos problemas do tratamento sob altas temperaturas é o de que nem todos os alimentos podem ser conservados sem prejuízo de seu sabor ou do valor nutritivo. Comercialmente, são utilizados dois métodos de pasteurização, o método de manutenção a baixa temperatura (LTH) e o método de alta temperatura em curto tempo (HTST). O método de pasteurização de manutenção em baixa temperatura expõe o leite a 62,8 oC (145oF) durante 30 minutos em equipamento especialmente construído. O processo de alta temperatura em curto tempo emprega instalações capazes de expor o leite a uma temperatura de 71,7oC (151oF), pelo tempo de 15 segundos. Em qualquer um dos métodos de pasteurização, é essencial que o equipamento seja destinado e operado de tal maneira que cada partícula de leite seja aquecida à temperatura exigida e durante o tempo estabelecido. Após a pasteurização, deve-se tomar precauções adequadas à prevenção de uma recontaminação. O produto final deve ser guardado a baixa temperatura, a fim de retardar o crescimento dos germes sobreviventes. Técnicas de esterilização expõem o leite a temperaturas muito elevadas durante tempos muito curtos, por exemplo, 300oF durante 1 a 2 segundos. O produto final é comparável, em sabor e em qualidade nutricional, ao leite pasteurizado. No entanto, sendo estéril e considerando-se que esteja guardado em recipiente estéril, pode ser seguramente armazenado a temperaturas ambientes durante longos períodos de tempos (longa vida !).

3. Baixas temperaturas

a) Refrigeração

b) Congelamento -Temperaturas próximas e abaixo de 0oC retardam o crescimento e as atividades metabólicas dos microrganismos. Os modernos equipamentos de refrigeração e de congelamento tornaram viável o transporte e o armazenamento de alimentos perecíveis por longos períodos de tempo. Os caminhões e vagões refrigerados, as câmaras frias de estocagem nos navios, o refrigerador e o congelador domésticos melhoraram a qualidade da dieta humana e aumentaram a variedade de alimentos postos à disposição do consumidor. O crescimento e a importância desse setor da indústria alimentícia colocam uma ênfase maior no estudo dos microrganismos sob baixas temperaturas (sobrevivência, crescimento e atividade metabólica). Antes do congelamento, o produto fresco é submetido ao vapor d’água (escaldado) a fim de inativar as enzimas que poderiam alterar produto mesmo em baixas temperaturas. Os métodos de congelamento rápido, a temperaturas de – 32oC ou inferiores, são considerados mais satisfatórios; formam-se cristais de gelo menores e as estruturas celulares do alimento não se rompem. Deve-se acentuar que os alimentos congelados, independentemente da temperatura, não podem ser considerados como isentos de microrganismos. A contagem de microrganismos da maior parte dos alimentos congelados diminui durante o armazenamento; muitos organismos, contudo, incluindo formas patogênicas, como espécies do gênero Salmonella, sobrevivem por longos períodos a – 9 e – 17oC. O uso incrementado de alimentos pré-cozidos, prontos para servir, e a prevalência de máquinas de venda automáticas na distribuição de alimentos perecíveis tornaram necessário obter mais elementos sobre o desenvolvimento microbiano e a sobrevivência em baixas temperaturas. O crescimento das bactérias agentes de envenenamento alimentar (Clostridium botulinum, tipos A e B, Staphylococcus aureus e Salmonellas) é inibido por temperaturas internas iguais ou inferiores a 5,5oC. Foi relatado, porém, que o Clostridium botulinum, tipo E, cresce sob temperaturas tão baixas quanto 3,3oC.

4. Desidratação -Os alimentos secos foram usados durante séculos, sendo mais comuns, no mundo, do que os alimentos congelados. A remoção da água por secagem ao sol e ao ar ou através da aplicação de calor causa a desidratação. O efeito conservador da desidratação é, principalmente, devido à microbiostase, já que os germes não são, necessariamente, mortos. O crescimento de todos os microrganismos pode ser inibido pela redução da umidade do ambiente até abaixo de um nível crítico. Este nível crítico é determinado pelas características do germe em particular e a capacidade do alimento em conservar água, o que reduz a umidade livre. Deve-se assinalar que as culturas liofilizadas dos microrganismos sobrevivem durante anos.

5. Pressão osmótica

a) Em açúcar concentrado

b) Com salmoura -É retirada água dos microrganismos colocados em soluções que contêm grandes quantidades de substâncias dissolvidas, tais como açúcares ou sais. As células são plasmolisadas e o metabolismo se interrompe. Assim, a condição antimicrobiana imposta pelo aumento da pressão osmótica se relaciona, em princípio, com a inibição por desidratação. Embora as leveduras e os bolores sejam relativamente resistentes às alterações osmóticas, os processos de conservação de alimentos baseados neste fundamento são, no entanto, muito úteis. As geléias e compotas são raramente afetadas pela ação bacteriana em virtude de seu alto conteúdo em açúcar. Não é incomum, porém, encontrar o crescimento de bolores na superfície de geléias que foram expostas ao ar. O leite condensado é conservado, em parte, pelo aumento na concentração da lactose e pela suplementação em sacarose. Resultados similares são obtidos pela cura de carnes e outros alimentos em salmouras. As altas pressões osmóticas podem inibir o desenvolvimento microbiano, mas não podem destruir todos os microganismos.

6. Agentes químicos

a) Ácidos orgânicos

b) Substâncias desenvolvidas durante o processamento (defumação)

c) Substâncias fornecidas pela fermentação microbiana (ácidos) -A adição de substâncias químicas aos alimentos com a intenção de preservá-los está sujeita a legislação específica, e, de acordo com esta legislação, considera-se adulterado o alimento que foi adicionado de qualquer substância venenosa ou deletéria, tornando-o prejudicial à saúde. Somente algumas poucas drogas químicas são legalmente aceitas para a conservação de alimentos. Entre as mais efetivas estão os ácidos benzóico, sórbico, acético, lático e propiônico, todos ácidos orgânicos. Os ácidos sórbico e propiônico são usados para a inibição do crescimento de bolores no pão. Os nitratos e nitritos, utilizados em carnes curadas, primariamente para a conservação da cor, são inibitórios para algumas bactérias anaeróbias. Os alimentos preparados pelos processos de fermentação, como chucrute, picles e forragem de animais, são preservados, principalmente, pelos ácidos acético, lático e propiônico, produzidos durante a fermentação microbiana. O método de defumação gera cresóis e outros compostos antibacterianos que penetram na carne.

7. Radiações

a) Raios ultravioletas

b) Radiações ionizantes -A radiação ultravioleta é usada na redução da contaminação superficial de alguns alimentos. As salas refrigeradas das indústrias de carne são, às vezes equipadas com lâmpadas germicidas, capazes de diminuir a contaminação de superfície, o que permite prolongar o tempo de estocagem livre de deterioração. Os raios gama e os feixes eletrônicos de alta energia estão sendo estudados quanto à sua adequação como agentes de preservação de alimentos. Os alimentos enlatados e empacotados podem ser esterilizados por uma dosagem apropriada de radiação. Esta “esterilização fria” produz apenas uma discreta elevação da temperatura do produto. Pasteurização por radiação é uma expressão que descreve a morte de cerca de 98 – mas não 100 – por cento dos organismos por doses intermediárias de radiação. A resistência dos germes às radiações não corresponde à sua resistência térmica. O Clostridium botulinum parece ser o microrganismo mais resistente às radiações entre os que têm importância para o técnico em alimentos. A sobrevivência dos esporos é influenciada pelo material no qual estão suspensos, ao passo que tempo não se constitui em fator. No caso das radiações, ao contrário do que acontece com a temperatura, determina-se a dose de radiação letal e não o tempo de radiação letal. A esterilização pelas radiações fornece a possibilidade de um enfoque inteiramente novo sobre a preservação dos alimentos, podendo ocorrer uma mudança radical nos métodos industriais. O enlatamento foi a base para a esterilização de alimentos durante, aproximadamente, 150 anos. Em 1810, Nicholas Appert, francês, publicou L’Art de Conserver, que descrevia suas exitosas pesquisas sobre a conservação de alimentos e, no mesmo ano, Peter Durand foi agraciado com uma patente inglesa descrevendo o uso de recipientes de lata para a preservação de alimentos. O efeito das radiações sobre o sabor, o odor, a cor, a textura e a qualidade nutricional dos alimentos necessita ser mais completamente esclarecido. Do mesmo modo, as alterações químicas causadas nos produtos irradiados necessitam de uma avaliação mais adequada em termos de seus efeitos sobre o homem ou os animais.

Engenharia de Alimentos - EngAlimentos.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Bebida Alcoólica


    É toda bebida obtida do álcool etílico, também chamado de etanol.

1. Processo



   O álcool é produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos e em caules – como na cana-de-açúcar. As bebidas alcoólicas são classificadas em: fermentadas, destiladas e compostas.

2. Exemplos

    Vinho

Tinto: Obtido através da fermentação do sumo da uva, com as cascas.

Branco: Coloração que varia do mais pálido amarelo-esverdeado até o mais profundo âmbar, obtido da mesma forma que o tinto, mas sem a fermentação das cascas junto com o sumo, pois é a casca das uvas que confere a cor escura dos vinhos tintos. 

    Cachaça

Obtido através do caldo da cana-de-açúcar, que após fermentada, se transforma em vinho de cana, e em seguida passa pelo processo de destilação, assim, se transformando em cachaça, ou rum.

    Vodka

É obtido através de um cereal, que após a fermentação, se transforma em cerveja, ou saquê, passando pelo processo de destilação, temos a vodka, o mesmo se aplica ao uísque e o gim.

    Saquê 

É uma bebida tradicional do Japão, fabricada pela fermentação do arroz.


    Tequila

Obtido através do suco de agave (sisal), que destilado, se transforma em tequila, ou, em mezcal.

  Hidromel 

É uma bebida alcoólica fermentada à base de mel e água, sendo utilizadas, em geral na sua produção, uma proporção de uma parte de mel por duas de água, mas pode variar conforme a receita ou a região de produção.

    Absinto 

É uma bebida obtida através da destilação da losna, anis e funcho e mais outras ervas que podem ser adicionadas na composição.

    Sidra

É uma bebida obtida através da fermentação do suco de maçã.

    Pisco

É o nome de duas variedades diferentes de aguardente de uva, produzidas no Peru e no Chile. É baseado fundamentalmente na destilação do mosto proveniente de uvas.

    Chicha

Bebida alcoólica dos Andes, chicha é tradicionalmente obtida por fermentação de um milho específico, o jora. É uma bebida como cerveja, amarelada e ligeiramente amargo. O chicha de palavra é frequentemente utilizada para qualquer bebida fermentada caseira e pode ser associado com milho, frutas ou outros grãos.


Fonte, adaptado de: WikipediaGeoSpace.


sábado, 19 de janeiro de 2013

Como é determinado o prazo de validade dos alimentos






Os testes são feitos em condições controladas de temperatura e umidade. Quando são analisados alimentos que duram mais, o ambiente é alterado para que as mudanças aconteçam mais rápido. O processo é chamado de avaliação de estabilidade acelerada. “Em um teste com azeite, por exemplo, as amostras receberam luz direta por 12 horas diárias durante seis meses. Depois, calculamos a quanto tempo isso equivale”, diz Renata.

As amostras são checadas em intervalos regulares para detectar alterações microbiológicas, de cor ou de textura. Pelo menos três embalagens são abertas por vez para o caso de defeitos de fabricação. Depois, o material é descartado e as amostras restantes continuam no ambiente até completar os testes.


Os testes microbiológicos são os maiores determinantes da vida do produto. Mesmo se o produto continuar com aspecto idêntico ao original, o número de micro-organismos é o que o torna impróprio para o consumo. Os limites para cada classe de alimentos obedecem aos padrões microbiológicos estabelecidos pela ANVISA.

Qual é a diferença entre comer um alimento um dia antes e um dia depois do prazo de validade?

Provavelmente nenhuma. Existe uma margem de tolerância em cada prazo de validade para evitar possíveis erros. Se a data de vencimento de um produto é um ano após a fabricação, pode ser que ele só estrague um ou dois meses depois do que o rótulo diz. Mas essa margem varia de fabricante para fabricante, então o recomendável é não consumir nada que já esteja vencido.

Algum alimento pode estragar antes do prazo de validade?



Qualquer um, dependendo das condições de armazenamento. Normalmente, é feito um estudo para determinar esse prazo. Se as condições a que se submete o alimento forem muito diferentes das usadas para fazer os testes, pode ser que ele estrague antes do previsto. Alguns fatores que contribuem para isto são exposição à luz e altas temperaturas.

Que riscos as pessoas correm comendo comida depois do prazo de validade? Mas quanto tempo depois?


Depois de determinado tempo, a comida passa a ser foco de proliferação de micro-organismos de todo tipo, até os patogênicos. Ingerindo esse material, o consumidor pode ter uma intoxicação alimentar ou até problemas mais sérios, como botulismo. Alguns desses tipos de infecção podem levar à morte.

Os mais velhos dizem que, antigamente, não existia prazo de validade e ninguém passava mal por causa disso. A qualidade dos alimentos mudou?

Mesmo hoje, é difícil identificar intoxicações alimentares, já que as pessoas não relacionam imediatamente um mal-estar a um alimento que pode ter sido consumido em más condições. O que mudou é que hoje damos mais atenção a este tipo de problema. Não significa que não acontecesse antigamente.

Qual o alimento mais perigoso para consumir fora da validade? E o menos perigoso?



Levando em conta a proliferação de micro-organismos, o mais conhecido é o ovo, que pode estar contaminado com bactérias Salmonella quando consumido cru, como na maionese. O óleo de cozinha, por não ter umidade, não preocupa quanto a micro-organismos e só tem prazo de validade por causa da decomposição de algumas de suas substâncias. Mesmo assim, esses processos químicos podem gerar componentes tóxicos após a data determinada.

Se estiverem refrigerados, os alimentos ganham uma sobrevida?



Em alguns casos, sim. Se o produto for congelado, dura mais, porém é difícil saber quanto tempo, já que isto não é indicado no rótulo. Existe o risco de deixar o alimento no congelador e ele estragar mesmo assim, por isso a prática não é recomendável.

Por que água mineral tem prazo de validade? Água estraga?

Existe um ditado que diz: “água parada é água estragada”. Se você pegar água da torneira, deixar em um recipiente de um dia para o outro e depois fizer uma análise microbiológica, ela vai estar cheia de micro-organismos. Por mais que a embalagem de plástico seja estéril, contém oxigênio e água. Isso já é o suficiente para a reprodução de seres vivos.


10 Doces Japoneses Estranhos.

Japão de algum modo é sinônimo de coisas estranhas. 
Então irei listar aqui alguns doces que eu achei, vagando pela internet, que são bem estranhos.

1. Bust Up Gum, "Chicle Aumento de Busto"

Dizem que quanto mais você masca esse chiclete você pode aumentar e firmar seus seios, também dizem que ajudam na aparência dos seus cabelos e unhas.. Meio estranho não?!



2. Yuzu Kit Kat. Kit Kat

Kit Kat já ficou bem popular aqui no Brasil, porém no Japão resolveram fazer ele de uma forma diferente.. Que tal um pouco de limão com pimenta?!
O que acham dessa mistura um tanto diferente?




3. Chicle No Time.

Pra pessoas que não tem tempo de escovar os dentes ou só tem preguiça mesmo.



4. Suplitol Tongkat Ali Gum for Men.

Nada mais nada menos que um chicle... Suplemento para homens. Sim, suplemento em chicle, mas ele não apenas melhora o desempenho, ele ajuda na disfunção erétil. Feito com ervas da região da Malásia, algumas outras ervas e até mesmo guaraná. O slogan é mais ou menos "para homens que querem permanecer jovens, fortes e sexualmente ativos uma vida inteira"... 



5. Echizen Kurage Candy

Caramelo de Água viva.. Sem muito a comentar.



6. Every Burger.

Pra quem está cansado de comer chocolate em formato de chocolate ou de tartaruga, tá ai uma boa opção.



7.  Voltando a falar de balas de caramelo, mas pulando de águas-vivas para carneiros, que tal um com sabor de carne de carneiro grelhada?



8. Cake Soda

Este é para beber, Refrigerante de Bolo. Provavelmente vai te causar algumas cáries, mas sempre lembrem que podem mascar um No Time quando preciso.



9.  Green Mil Tea Kit Kat.

Mais uma versão japonesa de Kit Kat, este tem sabor de chá de limão com leite. 



10. Deviled Egg Candy

Traduzido ao pé da letra, doce de ovo picante. Lembra aquela ideia de doces com formato de comida de verdade e afins, claro, fugiu um pouco da ideia central.



Então, você provaria algum?! Daria de presente para algum amigo algum desses?!.. Eu acho que teria coragem de provar alguns.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Corantes



A função dos corantes é "colorir" os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor de laranja e com cor de laranjada é muito mais agradável de se beber do que uma bebida incolor com gosto de laranja.

Os corantes são encontrados na grande maioria dos produtos industrializados, como as massas, bolos, margarinas, sorvetes, bebidas, gelatinas, biscoitos, entre outros.

Portal São Francisco.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Projetando Indústrias

Segundo a LEI Nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966, que legisla a Engenharia de Alimentos, é permitido que o profissional formado na área desenvolva projetos de fábricas e indústrias de alimentos, e um dos programas mais usados para a realização desses projetos é o AutoCAD , criado e comercializado pela Autodesk, Inc.  desde 1982. Embora o AutoCAD  tenha se consolidado como software padrão mundial na área de CAD (sigla em inglês para projeto assistido por computador), muitas alternativas em ambiente software proprietário  e software livre , vem também sendo difundidos. Exemplos são o XCAD , QCad , oBricscad  e o DataCAD , além do Vector.

Fonte: http://www.programasengal.blogspot.com.br/

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Guia de carreiras: engenharia de alimentos

Curso tem formação generalista, mas indústria pede especialização.


Mercado de trabalho está em expansão, segundo entidade da área.

Um dos cursos mais recentes de engenharia no Brasil, a engenharia de alimentos ainda está "engatinhando" no país, segundo Gumercindo Ferreira da Silva, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea). Os próximos dez anos, diz ele, devem ser de aumento da demanda por profissionais capacitados em todos os passos da cadeia de produção de alimentos, desde a elaboração de fórmulas até o armazenamento, passando pela fabricação e o transporte dos produtos. "Se pensarmos em qualquer produto alimentício no supermercado, ali tem engenharia de alimentos do início ao final", afirmou Silva.


Por isso, segundo ele, a formação superior na carreira é generalista. Criado a partir do fim da década de 1960, o curso de engenharia de alimentos já é oferecido por 60 instituições e, de acordo com a Abea, continua abrindo mais vagas. Na graduação, o estudante precisa lidar principalmente com as matérias de física e matemática na engenharia, mas também com elementos da química.

Os engenheiros de alimentos aprendem, na faculdade, conhecimentos como a escolha da matéria-prima o desenvolvimento da formulação ideal do processamento, conceitos térmicos e de troca de calor, o uso dos equipamentos necessários e o transporte e armazenamento de todos os tipos de produtos alimentícios.

"A conservação do alimento é uma atividade extremamente importante, porque ela faz com que ele dure o prazo de validade que a indústria determina", afirmou.

Além dos cuidados com as substâncias adicionadas aos alimentos, como os corantes, a pesquisa e desenvolvimento são responsáveis pela constante melhoria dos processos industriais, e representam uma das diversas opções de trabalho que um engenheiro de alimentos encontra no setor.



Mercado de trabalho

De acordo com Silva, a maioria dos engenheiros de alimentos foca sua atuação na indústria, mas é cada vez maior a procura por profissionais desse setor nas áreas comerciais, como redes de fastfood, e em empresas de consultoria e faculdades. Ele também cita a opção do empreendedorismo.

"Você começa seu próprio negócio, fazendo um produto bem artesanal e caseiro, e depois pode evoluir para a parte industrial, construir uma empresa grande. A gente tem os exemplos das microcervejarias, que são uma produção artesanal e podem chegar à comercialização em nível nacional", afirmou Silva

Marcelo Cozac, de 39 anos, é um exemplo de engenheiro de alimentos que acabou virando empresário. Ele se formou em engenharia de alimentos pela Instituto Mauá de Engenharia, na Grande São Paulo, em 1996. Ele afirmou que optou pela carreira porque ela era uma das mais recentes, e disse que, naquela época, a demanda do mercado era muito menor do que hoje.

O engenheiro conseguiu estágio em uma cervejaria e atuou no setor durante cerca de dez anos, até que teve a oportunidade de criar seu próprio negócio, uma empresa que importa, vende e cuida da manutenção de máquinas dos Estados Unidos, Espanha e Alemanha, usadas em indústrias de engarrafamento e empacotamento, entre elas as de bebidas e alimentos. "A gente procura as novidades na tecnologia, que podem trazer ganhos de produtividade, economia nos processos, de embalagem, buscando sempre garantia de qualidade."

Sustentabilidade

Durante uma feira de tecnologia do setor, Cozac expôs um dos equipamentos que começou a vender há dez anos e já está presente em cerca de 200 indústrias. "A máquina injeta nitrogênio líquido na bebida, que tem dois efeitos: primeiro, ele reduz o nível de oxigênio para que o produto dure mais, depois, ele pressuriza a embalagem", explicou o engenheiro.

Salário e carreira




O presidente da Abea explica que o profissional recém-formado em engenharia de alimentos chega ao mercado recebendo o piso salarial de cinco salários mínimos, e que diretores e presidentes de grandes empresas podem chegar a receber salários de mais de R$ 45 mil.
Apesar da formação generalista, a carreira do engenheiro exige que ele se especialize em uma área específica e, com o tempo, vá aprofundando e atualizando seus conhecimentos nela. "Quando entra em um segmento, ele se especializa no assunto e vira expert naquilo", diz.

Para Silva, "os estudantes têm um desafio muito grande no mercado, essa é uma área considerada pouco explorada no Brasil, um mercado muito grande que dia a dia está abrindo novas frente de trabalho".

A demanda por profissionais caminha lado a lado com o aumento das exigências dos processos de qualidade. Como lidam com produtos perecíveis, os engenheiros de alimentos devem seguir orientações rigososas do governo brasileiro.

Os alimentos e produtos usados, de acordo com Silva, são controlados por três ministérios diferentes: o Ministério da Saúde cuida da autorização da alimentos de origem natural, como frutas, sementes e verduras e o Ministério da Agricultura é responsável pelos produtos de origem animal, como as carnes e o leite. Já o Ministério de Minas e Energia trata dos líquidos comercializados pela indústria, entre eles o refrigerante e a água.


Fonte: G1 Educação Guia de carreiras

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Lavar carnes e frangos melhora a segurança dos alimentos?

Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos um frango, por exemplo, isso o torna mais seguro para o consumo. Será que isso é verdade?

O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar americano – FSIS/USDA publicou uma matéria esclarecendo o assunto, que serviu de inspiração para este post:

No artigo, o FSIS esclarece que não é recomendado a lavagem de carnes de nenhuma espécie, principalmente porque quando esse procedimento é feito, o liquido que escorre após a lavagem pode causar contaminação cruzada em outros alimentos, utensílios e superfícies de contato.

Ademais, relatam que “Alguns consumidores, quando lavam suas carnes ou seu frango, pensam que estão removendo bactérias e tornando os produtos mais seguros. No entanto, algumas das bactérias são ligadas tão fortemente às superfícies das carnes que não se pode removê-las, não importando quantas vezes você as lava.” O FSIS ressalta que é muito importante a limpeza e desinfecção dos utensílios e superfícies que entram em contato com os produtos, assim como as boas práticas no preparo dos mesmos. O FSIS finaliza a matéria dizendo que é essencial um cozimento correto das carnes para que qualquer bactéria que possa estar presente seja destruída.

Concordando com o posicionamento do FSIS, o site Team Food Safety também publicou matéria sobre o tema, conforme o link abaixo:

Team Food

 No artigo está descrito que a lavagem de aves não irá remover as bactérias. “Na verdade, esse procedimento pode espalhar batérias na sua pia, em suas bancadas e em outros alimentos, através do líquido resultante da lavagem.” Descrevem ainda que “As bactérias em carnes cruas só podem ser mortas quando o cozimento alcança uma temperatura segura, que para aves é em torno de 74ºC.”

 Bom, já sabemos então que a lavagem de carnes e carcaças de frango não promove segurança alimentar, pois não retira totalmente a carga bacteriana aderida à superfície das carnes e pode espalhar ainda mais essa contaminação. Mas esse conceito não deve ser aplicado somente na cozinha. Nas unidades de abate isso também deve ser preconizado, principalmente quando a contaminação é visualmetne identificada, como uma contaminação fecal ou biliar.

 No Estados Unidos, permite-se a lavagem de carcaças após o abate, porém na água da lavagem são adicionadas substâncias desinfetantes (ácidos orgânicos, cloro e outras) para destruição das bactérias. A legislação americana autoriza esse procedimento, mas no Brasil a aplicação de desinfetantes nas carnes não é permtida. O procedimento correto nesses casos é a remoção da parte contaminada, através de corte com faca ou instrumento similar.

 Entretanto, ignorando os conceitos técnicos citados acima, foi publicada a Resolução DIPOA nº 4/2011, que autoriza a lavagem de carcaças no processo de abate de aves para remover conteúdo gastrintestinal visível presente nas superfícies internas e externas. Nesse processo, não está prevista adição de desinfetantes. Não parece um contra-senso?

Fonte: Food Brazil